Publicidade no Mundo
Mensagens comerciais e campanhas políticas foram encontradas
em ruínas da antiga Arábia. Egípcios usavam papiros para criar
mensagens de venda e cartazes, enquanto o conhecido volante
(flyer) de hoje podia ser facilmente encontrado na antiga
Grécia e Roma. Pinturas em muros ou rochas utilizadas como
propagandas eram outras formas encontradas no tempo antigo
e é utilizada até hoje em várias partes da Ásia, África e
alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil.
A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada desde
expressões artísticas em rochas feitas por populações indígenas
que datam de 4.000 AC até pinturas desenvolvidas nos séculos
XV e XVI que auxiliavam a divulgação de volantes na época.
No século XVII as propagandas começaram a aparecer em jornais
semanais na Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para
promover livros e jornais, que patrocinavam a imprensa, e
medicamentos, que se tornaram muito procurados após algumas
doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas,
também conhecidas como quack (termo da época para designar
uma pessoa que dizia ter profissionalmente habilidades, conhecimentos
ou qualificações que não tinha), tornaram-se um problema,
que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados nas
propagandas.
Com a economia expandindo durante o século XIX, as propagandas
cresceram. Nos Estados Unidos, os classificados tornaram-se
bem populares preenchendo muitas páginas de jornais com pequenos
anúncios de itens variados. O sucesso desse formato de propaganda
eventualmente levou ao aparecimento e crescimento da mala-direta.
Em 1841 a primeira Agência de Publicidade e Propaganda foi
criada por Volney Palmer em Boston. A agência criada por Palmer
também foi a primeira a cobrar a taxa de 25% de comissão dos
jornais para vender espaço publicitário, o que antes era feito
apenas por corretores de propaganda. A N. W. Ayer & Son
foi a primeira Agência a oferecer todos os serviços de publicidade
e assumir responsabilidade pelo conteúdo das propagandas.
Ela foi fundada em 1875 na cidade de Filadélfia nos Estados
Unidos.
Na virada do século, haviam poucas escolhas de carreira para
mulheres no mercado, no entanto a publicidade e propaganda
foi uma das poucas a abrir esse mercado. Desde que as mulheres
eram responsáveis pela maioria das compras feitas em casa,
anunciantes e agências reconheceram o valor introspectivo
que a mulher tinha durante os processos criativos, por curiosidade,
a primeira propaganda norte-americana com apelo sexual foi
criada por uma mulher, Helen Lansdowne Resor, para anunciar
o Woodbury’s Facial Soap. Embora simplória para os dias atuais,
a propaganda mostrava um casal com a mensagem: “The skin you
love to touch” (A pele que você adora tocar).
Quando as estações de rádio iniciaram suas transmissões em
meados de 1920, os programas não continham propagandas. Isso
acontecia porque as primeiras estações de rádio foram estabelecidas
com equipamentos feitos manualmente e varejistas que ofereceram
programas em busca de vender mais aparelhos de rádio para
os consumidores. Com o passar do tempo, muitas organizações
sem fins lucrativos, como escolas, clubes e organizações populares,
começaram a construir suas próprias estações de rádio. Quando
a prática de patrocinar programas foi popularizada, cada programa
era patrocinado por um anunciante pela troca da simples menção
de seu nome no início e no fim dos programas. No entanto,
os donos de estações logo viram que poderiam ganhar mais dinheiro
vendendo pequenos espaços de tempo para vários anunciantes
durante toda a programação da
|