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Padaria

 


Tipo de Negócio: Padaria

Tipo de Produtos: Pão

Setor da Economia: Terciário                                        

Investimento Inicial: R$ 41 mil

Investimento Fixo: R$ 31,8 mil

Custo Fixo Mensal: R$ 2,2 mil

Reserva Técnica: R$ 2 mil

Capital de Giro: R$ 7,2 mil

Faturamento Mensal: R$ 16 mil

Funcionários: 4

Área Mínima: 120 m2

Grau de Risco: Médio, varia de acordo com os custos do aluguel e a falta de  mão de obra especializada.

Estrutura: Infra-estrutura mínima: água, luz e  telefone;  espaço para máquinas e equipamentos de preparo das massas, como, assadeira, cilindro, forno, balança, medidores de água, etc.  

NOTAS:  

1.     Investimento para uma produção de 130 mil pães por mês.

2.     O investimento inicial é a soma do investimento fixo, capital de giro e reserva técnica.

3.     Pode-se incrementar o negócio com  a comercialização de Leite, Confeitos, Bebidas, Frios, etc...  


Artigo de Jornal
Fonte: Folha de São Paulo
AUTOR: Vinícius Precioso

Data Publicação: 01/08/1999

Assunto: TENDÊNCIA DE MERCADO - PADARIA - PANIFICAÇÃO - PÃO HIPERGELADO
Título: PADARIAS MUDAM PARA DRIBLAR CRISE

PADARIAS MUDAM PARA DRIBLAR CRISE
Nos próximos anos, a padaria como conhecemos hoje, que ocupa grandes pontos em esquinas e vende um pouco de tudo, vai ganhar uma nova cara para conseguir sobreviver.
Duas novas tendências - o pão hipergelado e o - vêm mexendo com os 105 mil pequenos empresários do setor, que tentam escapar de uma marca negativa: desde 95, aproximadamente 8.000 padarias fecharam no país.
Com cerca de R$ 30 mil já é possível montar um ponto-quente, denominação da padaria que trabalha com os hipergelados, que podem decretar o fim dos grandes fornos nos estabelecimentos. Os ganhos também podem subir, como na padaria Archibread, que está adotando o novo sistema. A intenção é elevar o lucro mensal de R$ 2.000 para R$ 6.000.
Hipergelado - O pão hipergelado é feito em uma fábrica própria, utilizando-se processo similar ao tradicional. Mas, antes de assar por completo, ele é congelado -para ser transportado em caminhões refrigerados até as padarias. Uma vez no ponto-de-venda, são necessários dez minutos para descongelar e terminar de assar o pão. Para o consumidor, nada muda: a aparência e o sabor são os mesmos do tradicional. A diferença é sentida pelo dono da padaria, que gastava quatro horas confeccionando o pão, contra os dez minutos atuais. "Antes, as fornadas eram programadas seguindo o fluxo de clientes e não passavam de três por dia (manhã, tarde e início da noite)", conta Ange Guimera, 66, proprietário da padaria La Republique, na praça da República, região central de São Paulo, que usa esse tipo de produto. "Com o hipergelado, é só tirar do congelador. Assim, dá para ir assando à medida que os consumidores vão chegando." Como as fornadas são constantes, o cheiro de pão quente pode ser sentido na rua a qualquer hora. "E esse é um dos principais marketing das padarias."
Montagem - Para montar o ponto-quente, são necessários pequenos espaços, que variam de 30 m2 a 100 m2. Uma padaria normal tem em média 120 m2, pois precisa de uma área maior, geralmente no subsolo ou nos fundos, para fazer o pão. Entre os equipamentos, o mais caro é o congelador, onde serão armazenados os pães hipergelados que chegam da fábrica. O preço varia de R$ 1.500 a R$ 2.500 o m3. O ideal é um de 9 m3, que sai por R$ 20 mil, com capacidade de estoque para três dias. O empreendedor também deve adquirir um forno -que custa em média R$ 5.000-, vitrines, balcões e acessórios. Montar a padaria tradicional exige, além de uma área maior, outros equipamentos, como cilindros para bater a massa, modeladoras, divisoras e armários para o crescimento dos pães. Nesse caso, o investimento inicial no negócio pode chegar a R$ 90 mil.

La Republique: 0/xx/11/259-6246.

ASSOCIAÇÃO DIVIDE CUSTOS E AJUDA A LIDAR COM FORNECEDOR

 

Outra novidade que deve mexer com o ramo de padarias é o associativismo. A idéia é reunir vários estabelecimentos em uma rede, padronizando o layout das lojas e criando uma central de compras. Juntas, as padarias ganham maior poder para lidar com os fornecedores. Essa central, então, negociaria preços mais baixos e os repassaria aos donos dos estabelecimentos. Cada padaria fica responsável por sua compra e pelo respectivo pagamento. "Elas também podem rachar os custos de promoções e dividir uma pequena fábrica de pães hipergelados", explica o consultor Pedro Navarro, 58, que participou da formação de redes semelhantes com donos de farmácias. O investimento inicial para adaptar a padaria à associação deve variar de R$ 15 mil a R$ 20 mil. "Esse valor seria gasto com a compra de novos equipamentos." Quando a rede estiver formada, será cobrada uma taxa de adesão para novas padarias -que deve variar de R$ 400 a R$ 600. "Quem quiser montar uma nova, seguindo os padrões da rede, gastará entre R$ 30 mil e R$ 60 mil", afirma.
Central - Archibald de Araújo Silva, 37, dono da Archibread, é um dos candidatos à associação. Ele e seu sócio, Ricardo Costa Silva, 32, já possuem uma central para a fabricação de hipergelados, que pode suprir cinco padarias. O investimento na pequena fábrica foi de US$ 100 mil, gastos com equipamentos e adaptação de um local. A diferença é que ela trabalha com pão hipergelado cru, ao contrário de outras centrais que usam o semi-assado. Agora, Araújo Silva quer se associar a outros empreendedores para dividir suas despesas e somar lucros. "Antes, a panificação ocupava 50% do espaço da minha loja. Com a fábrica (que fica em outro local), ela não chega a 20%." Ele pretende gastar R$ 30 mil para transformar essa área ociosa em um espaço para a venda de sanduíches e café e aumentar em R$ 10 mil seu faturamento, subindo de R$ 50 mil para R$ 60 mil. O lucro, que não ultrapassa 4%, também deve crescer para 10%.

 

Archibread: 0/xx/11/574-6624; Pedro Navarro: 0/xx/11/3862-9855.


FÁBRICA FORMATA FRANQUIAS

Duas fábricas que produzem o pão hipergelado semi-assado montaram pontos-de-venda próprios para testar esse novo formato de negócio. Uma das iniciativas deve virar franquia. A Big Foods, uma das empresas, tem três pontos-quentes: um de rua e dois dentro de supermercados. Cada um possui 15 m2 e vende pães e sanduíches. A idéia é formatar uma franquia, que deve se chamar Casa de Pane. "Estimamos que o investimento inicial gire em torno de R$ 50 mil. O retorno deve vir em dez meses, e o lucro mensal deverá chegar a R$ 5.000", diz Guilherme Serau, 34, diretor-executivo da fábrica. A concorrente da Big Foods, a Brico Bread, investiu R$ 230 mil em uma padaria-laboratório. O local tem 80 m2 de área de venda e outros 100 m2, destinados à panificação. "Esperamos ter o retorno do investimento em 24 meses", afirma José Arivaldo Alves, 44, diretor comercial. Ele estima que um ponto-quente normal possa ser montado com R$ 30 mil.
"É importante que o empreendedor trabalhe com pães diferenciados. O custo de um pão francês gira em torno de R$ 0,09, mas ele pode ser vendido com uma margem de 40% (R$ 0,12)." Esse lucro, diz, é maior em produtos como as baguetes e croissants, que podem ser vendidos com margens de até 100%.

Big Foods: 0/xx/15/251-8797; Brico Bread: 0/ xx/11/7922-0172.

 
 


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