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POTENCIAIS PARA O NATAL
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Histórico
O Natal, teve origem conforme a Bíblia, em Belém,
cidade natal de Jesus Cristo, dai a origem do nome. Jesus
Cristo, nasceu no dia 25 de dezembro, considerado segundo
os dogmas do cristianismo o filho de Deus. No calendário
religioso cristão, o Natal é a festa cristã mais
importante depois da Páscoa.
O natal moderno originou-se no século XIX, onde se
resgatou a tradição da músicas natalinas
folclóricas e o antigo costume de cantá-las,
além disso músicas novas foram compostas. Também,
se destinou para o dia de Natal a prática de trocar
presentes e felicitações; prática sugerida
pela que existia em Roma no primeiro dia do ano, chamada
estréia. No início, simbolizava-se que era
o menino Jesus quem oferecia os presentes; e mais adiante,
seriam os Reis Magos quem distribuíam os dons, e não
tanto pelo Natal como pela Epifania, em que se comemora o
fato da entrega de seus obséquios a Jesus Cristo.
No Brasil a data foi instituida através do Decreto
Imperial de 21/12/1822 e a Lei Nº 662, 13/04/1949.
Tradições e Costumes
As tradições e costumes são uma maneira
de fazer presente o que ocorreu ou o que se costumava fazer
nos tempos passados. São os fatos ou obras que se transmitem
de uma geração a outra de forma oral ou escrita.
A palavra tradição vem do latim "traditio" que
vem do verbo "tradere" que significa entregar. Poder-se-ía
dizer que tradição é o que os antepassados
entregaram ou deixaram para as gerações atuais.
Existem muitas tradições e costumes tanto do
Advento como do Natal. Dentre estas tradições
e costumes estão:
Calendário
Ao fixar-se esta data, também ficaram fixadas à da
Circuncisão e da Apresentação; a da Expectação
(Nossa Senhora da Esperança) e, quiçá,
a da Anunciação da Santíssima Virgem Maria;
também a do Nascimento e Concepção do
Batista. Até o século décimo o Natal era
considerado, nos documentos pontifícios, o inicio do
ano eclesiástico, como continua sendo nas Bulas. O Papa
Bonifácio VIII (1294-1303) restaurou temporalmente este
costume, o qual a Alemanha sustentou durante algum tempo mais.
Três
Missas
As três missas assinaladas para esta data no Missal de
Gelasio e no Gregoriano, com um martirológio especial
e sublime, e com a dispensa, se for necessário, da abstinência,
ainda hoje são guardadas. Embora Roma indique somente
três Missas para o Natal, Ildefonso, Bispo espanhol de
845, alude a uma tripla Missa no Natal: Páscoa, Pentecostes,
e a Transfiguração. Estas Missas, de meia noite,
ao alvorecer, e in die, estão misticamente relacionadas
com a distribuição judia e cristã, ou
ao triplo "nascimento" de Cristo: na Eternidade,
no Tempo, e na Alma. As cores litúrgicas variavam: negro,
branco, vermelho; e o Glória era só entoado ao
princípio da primeira Missa desse dia.
Hinos e cantigas de natal
As primeiras cantigas de natal que se conhecem foram compostos
pelos evangelizadores no século V com a finalidade
de levar a Boa Nova aos aldeãos e camponeses que não
sabiam ler. Suas letras falavam em linguagem popular sobre
o mistério da encarnação e estavam inspiradas
na liturgia da Natal. Chamavam-se "villanus" ao
aldeão e com o tempo o nome mudou para vilancicos
(do Espanhol "villancicos"). Estas falam em um
tom simples e engenhoso dos sentimentos da Virgem Maria e
dos pastores ante o Nascimento de Cristo. No século
XIII estendem-se por todo o mundo junto com os presépios
de São Francisco de Assis.
O famoso "Stabat Mater Speciosa" é atribuído
a Jacopone Todi (1230-1306); "Adeste Fideles" data
do século decimo sétimo. Mas, estes ares populares,
e inclusive palavras, devem ter existido muito tempo antes
que fossem postos por escrito.
Presépio
Os três Reis Magos: Belchior, Baltasar e Gaspar foram
guiados pela estrela de Belém, até chegarem ao
local do nascimento de Jesus, levando em oferenda ouro, incenso
e mirra. A visita relatada no Evangelho de São Mateus,
não traz tantos detalhes, mas, ao longo dos séculos,
foi-se acrescendo a esse episódio uma série de
dados que deram ao perfil peculiar a essas três figuras.
O presépio conta essa estória e ainda ilustra
o cenário bucólico do nascimento de Jesus.
No ano 1223, São Francisco de Assis, deu origem aos
presépios que atualmente conhecemos, chamados de "Presépio
Napolitano", estes, popularizaram-se, entre os leigos
um costume que até esse momento era do clero, fazendo-o
extra-litúrgico e popular. A presença do boi
e do burro deve-se a uma errônea interpretação
de do Texto biblico; Isaías capitulo 1 versículo
3 e de Habacuc capitulo 3, versículo 2 (versão "Italiana"),
apesar de aparecerem no magnífico "Presépio" do
século quarto, descoberto nas catacumbas de São
Sebastião no ano de 1877.
No Brasil, a idéia de um Museu de Presépios teve
início em 1949, quando Francisco Matarazzo Sobrinho,
trouxe da Itália um exemplar do precioso Presépio
Natalino, do século XVIII, composto de 1620 peças.
Existem no mundo somente dois conjuntos remanescentes nesta
proporção: do Palácio Real de Nápoles
e da Basílica de São Cosme e Damião, nas
ruínas do Forum Romano. Em 1950, no dia 4 de outubro,
o conjunto foi exposto na Galeria Prestes Maia em São
Paulo.
Após muitos anos guardado na Metalúrgica Matarazzo,
foi exposto na época dos festejos do IV Centenário
da Cidade de São Paulo, no antigo Pavilhão do
Folclore (na marquise do Parque Ibirapuera) permanecendo em
exposição por quinze anos.
Em 20 de outubro de 1970, o conjunto foi doado ao Governo do
Estado de São Paulo e passou a integrar o acervo do
Museu de Arte Sacra, sendo transferido em 1985 para o Mosteiro
da Luz, sede do Museu.
No dia 18 de dezembro de 1999, o Presépio Napolitano
foi reapresentado ao público, nesta data em nova montagem
cenográfica, no Museu de Arte Sacra.
Árvore
de Natal
Extraída dos ritos pagãos (Povos Germânicos),
que criam que o mundo e todos os astros estavam sustentados
pendendo dos ramos de uma árvore gigantesca chamada
o "divino Idrasil" ou o "deus Odim", a
quem rendiam culto a cada ano, no solstício de inverno,
quando se supunha que se renovava a vida. A celebração
desse dia consistia em adornar um pinheiro com tochas que representavam
as estrelas, a lua e o sol. Em torno desta árvore bailavam
e cantavam adorando ao seu deus. A árvore enfeitada
dos países germânicos, estendeu-se pela Europa
e Américas. A árvore simboliza a chegada da primavera
(o natal foi primordialmente comemorado no Hemisfério
Norte, onde dezembro é inverno).
São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, derrubou
a árvore que representava o deus Odim, e no mesmo lugar
plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus
e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo
cristão: as maçãs representavam as tentações,
o pecado original e os pecados dos homens; as velas representavam
Cristo, a luz do mundo e a graça que recebem os homens
que aceitam Jesus como Salvador. Este costume se difundiu por
toda a Europa na Idade Média e com as conquistas e migrações
chegou à América.
Pouco a pouco, a tradição foi evoluindo: trocaram
as maçãs por bolas e as velas por luzes que representam
a alegria e a luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo.
As bolas atualmente simbolizam as orações que
fazemos durante o período de Advento. As bolas azuis
são orações de arrependimento, as prateadas
de agradecimento, as douradas de louvor e as vermelhas de preces.
Costuma-se colocar uma estrela na ponta do pinheiro, que representa
a fé que deve guiar as vidas dos seres humanos.
Também costuma-se pôr adornos de diversas figuras
na árvore de Natal. Estes representam as boas ações
e sacrifícios, os "presentes" que dar-se-á a
Jesus no Natal.
Papai Noel
Sua origem se perde no tempo e, para muitos, não passa
de uma imagem legendária, produto do imaginário
popular. Há, porém, os que vinculam a figura
de Papai Noel à do bispo São Nicolau, que teria
vivido na cidade de Mira, na Ásia Menor, no século
IV. Foram atribuídos a ele vários milagres, mas
o que marcou definitivamente foi sua bondade e a prática
de distribuir presentes entre as crianças. Como o Natal é a
festa cristã que marca a Solidariedade Universal, a
imagem do bom velhinho foi vinculada à celebração
do nascimento de Cristo.
A familiar imagem de Papai Noel é invenção
norte-americana e remonta à esta mesma época,
embora sua lenda seja antiga.
Cartões
de Natal
O primeiro cartão de boas festas foi impresso em Londres,
1846, e o hábito de enviá-los popularizou-se
a partir de 1870, nas escolas inglesas, onde se pedia aos estudantes
que escrevessem algo que tivesse a ver com a temporada natalina
antes de sair de férias de inverno e o enviassem pelo
correio à sua casa, com a finalidade de que enviassem
a seus pais uma mensagem de Natal.
Em 1843, W.E. Dobson e Sir Henry Cole fizeram os primeiros
cartões de Natal impressos, com a única intenção
de por ao alcance do povo inglês as obras de arte que
representavam o Nascimento de Jesus.
Em 1860, Thomas Nast, criador da imagem de Papai Noel, organizou
a primeira grande venda de cartões de Natal em que aparecia
impressa a frase "Feliz Natal".
Fontes de pesquisa:
* Enciclopédia Encarta
* UFGNet - http://www.ufg.br/datas/148
* http://virtual.epm.br/uati/corpo/natal_2000_historico.htm
* http://www.acidigital.com/fiestas/navidad/tradicoes.htm